
Seguro quer canal permanente com os emigrantes Portugueses e defende justiça no voto presidencial
António José Seguro reuniu-se com o Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas e reafirmou um compromisso de longa data: manter uma ligação firme, permanente e ativa com os portugueses espalhados pelo mundo. O encontro foi marcado por momentos de escuta atenta, partilha de preocupações e apresentação de propostas concretas para reforçar o papel dos emigrantes na vida cívica e política do país.
A ligação que tenho com os portugueses emigrados é antiga, firme e muito sentida”, afirmou Seguro, reforçando que os portugueses que vivem fora do país são uma parte essencial da identidade e do futuro de Portugal.
Durante a reunião, o candidato à Presidência da República assumiu um compromisso claro: criar, caso seja eleito, um canal permanente de ligação com as comunidades portuguesas no estrangeiro, com um assessor dedicado exclusivamente a este universo.
“Não há portugueses de segunda”
Para António José Seguro, é inaceitável que continue a haver desigualdade no regime de participação política dos emigrantes. A forma como os portugueses fora do território nacional votam nas diferentes eleições é, segundo o candidato, desigual, confusa e injusta.
“Não é aceitável que, por um lado, se apela à participação, e por outro se criem obstáculos que a tornam quase impossível.”
A preocupação maior recai sobre as eleições presidenciais, onde os atrasos na distribuição e receção dos boletins de voto têm sido recorrentes. Seguro alertou para o risco real de exclusão de milhares de portugueses numa eventual segunda volta.
“Se houver segunda volta nas presidenciais, como é possível garantir que os boletins de voto chegam a tempo às comunidades? Com o atual sistema, infelizmente, não é possível.”
Modernizar, incluir, respeitar
Com uma visão de futuro, Seguro defende soluções tecnológicas e logísticas modernas para aproximar o regime de voto nas presidenciais ao das legislativas. O objetivo é claro: garantir que todos os portugueses, dentro ou fora do país, tenham as mesmas oportunidades de participação, com confiança no sistema democrático.
“A democracia deve ser inclusiva. E facilitar a participação política dos nossos emigrantes é também um ato de justiça e de respeito.”
Com palavras sentidas e propostas concretas, António José Seguro reafirma que quer ser um Presidente de todos os portugueses — sem fronteiras, sem exclusões e com ligação permanente às nossas comunidades no mundo.
